Entenda essa relação e transforme suas conexões profissionais com um ménage estratégico

No momento atual, em que todo mundo está repensando:

  • o seu papel na cadeia produtiva;

  • em como fazer para que os seus negócios sobrevivam a crise;

  • em formas de lidar com funcionários e fornecedores;

  • e, nos famosos boletos que não param de cair do céu (socorro!)

PRECISAMOS falar sobre estratégia!!

Caso você tenha caído nesse texto pela curiosidade de saber o que é um ménage estratégico, eu vou te contar agora…

Normalmente, nos negócios, assumimos estratégias monogâmicas.

Mas o que isso quer dizer, hein, Juliana? 

Vou dar o meu exemplo: você resolve abrir um coworking e acha que o público é formado só por empresas. Porque, teoricamente, é um lugar para as pessoas trabalharem e que companhias vão procurar outras empresas que estão em segmentos diferentes e, assim, podem fazer negócios. 

Outro exemplo são de empreendedores que pensam em só lidar com o consumidor final, aquele que tem uma experiência lá na ponta. 

Estou aqui, dando dois exemplos distantes, porque preciso explicar a estratégia misturada, ou seja, um ménage estratégico (para entender melhor, você leu o post sobre ménage profissional, né?). 

No caso do coworking, quando entendemos que as pessoas eram os nossos clientes finais e não as empresas, o nosso negócio deu uma virada de 180°.

Porque não são empresas que fazem negócios, são as pessoas.

Portanto, em uma relação de venda entre uma empresa e outra, você entende os hábitos de consumo, expectativas, necessidades, desejos do cliente. Assim, é a sua chance de ter insights, de estreitar o seu relacionamento e dar soluções muito mais criativas e fora da caixinha para o consumidor. E aí, gente, as possibilidades são infinitamente maiores. 

Sabemos que, no processo de venda para a empresas, o esforço não é só emocional. Afinal, é uma ação muito mais racional e baseada em dados e fatos.

Mas vamos combinar o seguinte: à frente de todas as áreas de uma empresa estão pessoas. Cada uma delas tem os seus próprios desejos e expectativas. 

Por isso, quando você entende essas pessoas e, como a sua empresa pode facilitar a vida delas, podemos proporcionar grande melhoria para quem está lá na ponta. Isso é conexão e pode transformar as relações deixando-as muito mais fortes e transparentes. 

Nossa missão é olhar para as pessoas e combinar os desejos e expectativas com o momento das companhias.

Precisamos trabalhar isso nas empresas, principalmente, aquelas que estão passando por mudanças estruturais para trabalhar a cultura co (você leu esse post também, né?).

Vamos internalizar essas relações, mas sempre olhando para as pessoas que estão inseridas nesse processo. Afinal, é impossível fazer isso sem olhar para elas. 

Então, resiliência e flexibilidade para este momento.

Eu sei que é muito difícil pedir e pensar nisso nessa situação em que não sabemos se vamos ter faturamento o suficiente para segurar as contas do mês que vem.

Mas vale aquela máxima:  se você não quer ficar no buraco, a primeira coisa que tem que fazer é parar de cavar. E olha eu aqui de novo citando Mário Sergio Cortella. 

Beijos e até a próxima, pessoal!

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Sobre a autora

Juliana Guimarães é paulistana de coração e brasiliense de carteirinha, participou ativamente do processo de aceleração do movimento empreendedor no nosso quadradinho. Especialista em transformar ideias em negócios viáveis, é co-fundadora do 55Lab.co, o qual nasceu como 4Legal, o primeiro coworking de Brasília, responsável pela tração do ecossistema empreendedor na região.

Além disso, contribui para o artigo: Suênia Dantas.

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