De cara, a dica de ouro: para transformar o contatinho em crush, transforme suas conexões em bons relacionamentos
Mas, antes de passar para vocês dicas de como transformar o contatinho em crush para dar uma virada nesse relacionamento, vou explicar para os leigos a diferença entre os dois.
O contatinho se define por ser uma relação passageira, casual, uma situação espontânea. Em contrapartida, com o crush, você nutre algum tipo de sentimento. Em suma, é o interesse em ouvir sobre o que a pessoa pensa e tem a dizer. Sabe quando dá aquela vontade de planejar e construir alguma coisa juntos!?
Uma vez que esclarecemos isso, agora vamos fazer um paralelo com o mundo dos negócios.
Hoje, vivemos uma época em que todos querem fama, likes e engajamentos. Só que essa relevância só vira dinheiro e relação profissional quando alguém enxerga o seu valor e está disposto a pagar por isso.
Afinal, não vivemos de permuta e necessitamos construir negociações que envolvam investimentos e, posteriormente, lucros.
Além disso, vamos combinar, aqui, que permuta não enche a barriga, não compra o leite das crianças e muito menos paga a conta da companhia elétrica. #jusincerona
Quando alguém enxerga valor em você, aí que rola o tão sonhado crush.
Tá… Mas quem são seus crushs no mundo dos negócios?
Clientes, potenciais compradores, potenciais investidores e até mesmo fornecedores. São várias as possibilidades para se fazer boas negociações. Entenda que conexão é diferente de relacionamento.
É possível ter várias conexões, mas não ter vínculos com ninguém e também não significar muito para esses contatinhos.
Mas, uma vez que sempre estamos buscando algum tipo de conectividade, sempre queremos nos transformar no crush de alguém, certo!?
Preciso contar para vocês que, para construir um relacionamento, é necessário investir em uma coisa que não tem retorno: tempo.
É algo que você usa e acaba. Por isso, pense bem em quem você vai investir o seu tão precioso tempo.
Seus contatos profissionais podem se transformar em relacionamentos e te dar resultados. Mas, para isso acontecer, tem que manter, no mínimo, um contato periódico.
Então, a primeira regra é: se faça ser visto.
Não pense só na sua vontade e no seu momento. Primeiramente, reflita qual é o seu interesse real nessa relação e seja claro. Coloque-se numa situação de vulnerabilidade, no bom sentido, é claro.
Saiba que vulnerabilidade é poder. Afinal, quando é deixado claro todos os objetivos e expectativas, você abre o jogo para o outro aceitar ou não as condições.
Pesquise e descubra o que você e seu futuro crush têm em comum. Porque isso vai criar um laço mais profundo e aquela vulnerabilidade que expliquei no item acima pode se transformar em intimidade.
Dessa forma, é possível gerar uma conexão tão grande de uma forma que diminua os riscos e, obviamente, os custos na hora de modelar e remodelar um negócio.
E não espere nada em troca. Afinal, o altruísmo tem que acontecer para o lance casual virar uma relação, de verdade.
Quando se olha para as conexões pensando em favores, você entra numa relação de cobrança que tem prazo de validade. Mas, quando falamos de relacionamento, envolve confiança. Isso não é algo demandado, é construído.
Não pressione. Não é porque você está no momento certo, que o outro também vai estar. É preciso ponderar para entender que, em breve, o outro pode entrar na mesma vibe.
Por isso, mantenha a regularidade, o contato, o aprofundamento no interesse da relação que, com certeza, vai chegar no match.
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Juliana Guimarães é paulistana de coração e brasiliense de carteirinha, participou ativamente do processo de aceleração do movimento empreendedor no nosso quadradinho. Especialista em transformar ideias em negócios viáveis, é co-fundadora do 55Lab.co, o qual nasceu como 4Legal, o primeiro coworking de Brasília, responsável pela tração do ecossistema empreendedor na região.
Além disso, contribui para o artigo: Suênia Dantas.
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